A amizade em Redondo – Podcast 01
“Chegamos ao Redondo como visitantes e saímos como amigos”. A frase de Ana Bravo no podcast que hoje publicamos resume a experiência de quem visita o Redondo. Na vila alentejana temos o vinho, o barro, o cante e as saias, temos a paisagem e as marcas de outros tempos. Mas são as pessoas que a tornam especial.
Publicamos hoje o nosso primeiro podcast. A autora é Ana Bravo, uma das mais marcantes vozes da TSF, autora de programas como “Magazine Global”, “Zona Ribeirinha” ou “Área de Serviço”, alguns deles em parceria, com uma carreira que começou na Rádio Comercial e passou ainda pela Telefonia de Lisboa.
É ela quem assina este artigo porque o podcast é o conteúdo principal. É perto de uma hora de emissão resultante da experiência da autora em Redondo.
Nesta que é a emissão 01 dos podcasts do Portugal de Lés a Lés temos convidados muito especiais. Janita Salomé diz-nos que as gentes do Redondo quando fazem a festa é a sério e isso mesmo pudemos comprovar durante quatro dias e outras tantas noites em que juntámos as vozes aos Trovadores de Redondo nas saias e nas modas do cante alentejano numa típica taberna alentejana com nome a propósito: a Taverna do Trovador, onde comemos uma sopa de beldroegas de chorar por mais.
Ana Bravo leva-nos com os seus convidados a conhecer as origens das Ruas Floridas, com o historiador José Calado quem nos leva pelos séculos. Alexandre Relvas Júnior, o homem que está à frente da Casa Relvas, explica-lhe o porquê da fama dos vinhos de Redondo, e Armindo Ramalhosa, antigo vereador da Câmara Municipal, conta-nos o que a vila alentejana tem de especial.
A olaria tradicional é uma das imagens de marca da vila. Aos sons da roda, Ana Bravo fala com o mestre oleiro José Baeta e o seu microfone capta ainda o antigo pregão dos almocreves.
Esta é uma terra de artistas e a banda sonora do programa é de qualidade e variada. O podcast começa com o cante no feminino. Ana Bravo emociona-se com as vozes das Cantadeiras de Redondo e, mais tarde, supreende-se com a versão eletrizante que a banda General Tempestade fez de “Vejam Bem”, de Zeca Afonso.
Volte ao início do artigo, carregue no player e ouça o primeiro podcast do Portugal de Lés a Lés, da autoria de Ana Bravo com sonoplastia de Herlander Rui.
Como ja fui visitante e mais tarde moradora no Redondo tenho a dizer que existe diferenças. Como visitante é de tirar o chapéu como moradora deixa algumas coisas a desejar. Pois o ciclo de amigos já formado tem um pouco digamos de receio com aquele que vem de fora e vem para ficar. Algumas pessoas sim a sua cultura e de esbanjar outraa pessoas ainda tem mentalidade de tempos remotos. Mas prontos é uma opinião e conta como isso. Além de que o Redondo tem outros tipos de grupos. Nomeadamente o grupo de saias não é feito pelas Cantareiras mas sim pelas Moças do canto que tem um espetáculo muito mais apelativo. E ainda temos a grande banda filarmônica do qual eu fiz parte que é umas das grandes bandas do país que não foi aqui mencionada. Outras ofertas bem mais interessante. Obrigada