Porca de Murça para ver e beber

Murça

A Porca está lá, no centro da vila, ocupando o lugar de destaque que lhe é devido. A Porca de Murça é na verdade um porco de cobrição, o “berrão”, e foi esculpida em tamanho natural numa pedra granítica. Esta estátua zoomórfica é um dos mais antigos vestígios da cultura castreja.

Nas terras que a região demarcada cunhou

©Alegna13

Fontes, Lobrigo, Cumieira, Louredo e Medrões são exemplos de que o homem procurou estas terras desde tempos remotos. Os castros de Santa Marta de Penaguião deixam antever uma ocupação antiga, mas foi só com a criação da Região Demarcada do Douro, em 1756, que o concelho ganhou a riqueza que o as quintas e o vinho lhe trouxeram.

Ervideira ou a arte de bem receber

Vinhos Ervideira

A meio caminho entre Évora e Reguengos de Monsaraz encontramos uma das seculares empresas vitivinícolas nacionais. A Ervideira, que produz vinho desde 1880, aposta no enoturismo, na adega e nas WineShops que tem nas duas cidades, o que lhe valeu, já pela segunda vez, a distinção de Excelência do TripAdvisor.

Saloios mas… republicanos

©Paulo Juntas

A primeira referência conhecida aos saloios é num documento de 1170, assinado por D. Afonso Henriques, no qual concede certos privilégios e regalias aos mouros forros dos arrabaldes de Lisboa, apelidando-os de sallayos. Loures é um dos principais concelhos desta região saloia (a norte de Lisboa) e tinha essencialmente gentes da terra, que cultivavam hortícolas que alimentavam a capital. As mulheres também trabalhavam para os senhores de Lisboa – como criadas de servir ou prestando outros serviços, como as lavadeiras de Caneças.

Aqui o Tejo encontra o Mar

Oeiras

Oeiras acompanha o Tejo no seu encontro com o mar. Uma visita ao concelho pode começar em Algés e no Aquário Vasco da Gama ou no Centro de Arte Manuel de Brito e partir daqui por comboio ou seguindo pela Marginal, mas sempre com o azul das águas por companhia.

Bucelas: onde o Arinto é rei

A vila de Bucelas, a 25 km a norte de Lisboa, no concelho de Loures, é o centro de centenária região demarcada de vinhos – a única nacional só para brancos. São vinhos elaborados com a casta Arinto, com origem já provada nesta região, daí o registo como ‘Capital do Arinto’ efetuado em 2010. O microclima da região e os solos do vale do rio Trancão conferem caraterísticas específicas a esta variedade de uva, que tem aqui a sua expressão máxima, produzindo vinhos de cor citrina, sabor e aroma frutados, uma elevada mineralidade e acidez, que lhes dá grande potencial de envelhecimento.

Nadar com Mantas em Santa Maria

©José Luís Ávila Silveira/Pedro Noronha e Costa

É aqui, nos cerrados de São Lourenço, que se produz o afamado vinho de cheiro ou morangueiro, a que se juntam o vinho abafado ou o vinho bastardinho que se podem provar acompanhados pela doçaria tradicional da Ilha açoreana de Santa Maria: cachão, melindres, cavacas, encanelados, brindeirinhos, biscoitos de aguardente, biscoitos estalados, biscoitos-de-orelha, tigelada e bolinhos de consoada.