A aldeia avieira de Escaroupim

©Francisco Antunes

Alves Redol chamou-lhes os nómadas do rio. Os pescadores que vinham da praia de Vieira de Leiria, na Marinha Grande, procurar o sustento invernal ao Tejo foram ficando, criando raízes e uma cultura própria. A aldeia de Escaroupim, em Salvaterra de Magos, é o exemplo de uma povoação avieira e um dos segredos bem guardados que urge descobrir.

Motivos não faltam para uma bela foto

©Antonio Periago Miñarro

Quando Almeida Garret foi de Lisboa a Santarém escreveu “Viagens na Minha Terra”, mas hoje o mais que se espera de quem demanda à capital do Ribatejo é que ponha um post no Facebook com uma bela fotografia, que não faltam motivos para ter a máquina sempre pronta.

A bela vila de Serpa

©António Sacchetti

Aqui, ouve-se o cante saído das tabernas do centro da vila. Terra de gente orgulhosa da sua cultura, em Serpa vá-se pelas suas tradições e também pela beleza da vila

Um cabritinho de Armamar depois do passeio pelo Douro

©Alegna13

Armamar é o concelho que mais poderia chamar seu ao Douro, se o rio e a sua paisagem não fossem de todos e de cada um de nós. E isto porque é o concelho que por mais quilómetros é banhado pelo rio. Por isso, já se sabe ao que vamos: à beleza da paisagem moldada pelo rio, pelo homem e pelas montanhas.

O sonho de Pina Manique

Azambuja, Manique do Intendente

Na Azambuja, conheçamos a Vala Real, os mochões do Tejo e o Pinhal das Virtudes e percamo-nos na gastronomia em que o prato forte são os peixes de rio. Mas não percamos a hipótese de conhecer os sonhos de grandeza de Pina Manique, o Intendente Geral da Polícia, que em Alcoentrinho quis edificar uma majestosa urbe e o que primeiro foi feito foi mudar-lhe o nome para Manique do Intendente.

Da mais alta torre de menagem portuguesa

Beja, a capital do Baixo Alentejo

No extremo da cidade de Beja, a torre do castelo está de atalaia a toda a planície que se estende a perder de vista. Esta é a mais alta torre de menagem existente em Portugal e, também, uma das mais belas.

A Ilha dos Amores e as aldeias de xisto

Ilha dos Amores ©Câmara Municipal Castelo de Paiva

Ali, onde o rio Paiva finalmente se junta às águas do Douro está a Ilha dos Amores. Em Castelo de Paiva, os rios são incontornáveis. Além dos dois já aqui falados, temos o Arda e o Sardoura. Todos juntos, emprestam à paisagem uma beleza que deve ser usufruída.

A Aldeia do Arripiado que beija o Tejo

Aldeia do Arripiado, Chamusca

Na Chamusca ribatejana é na Aldeia do Arripiado que se procura descobrir traços da cultura avieira, da cultura dos pescadores de Vieira de Leiria que o mar expulsou e encontraram abrigo nas águas mais calmas do Tejo.

O rio Tâmega em Chaves

cidade de Chaves

Podendo-se, o Vidago Palace Hotel é escolha a considerar. Não se podendo, não se deixe de lá ir e passear pelo imenso parque centenário, com as suas alamedas, trilhos e espelhos de água. Em Chaves, com a fronteira espanhola mesmo ali ao lado, usufrua-se do rio Tâmega e da natureza transbordante das suas margens e atravesse-se o rio pela ponte romana do Trajano.