Bordados em lã colorida sobre juta, algodão ou linho e de padrões simétricos, os Tapetes de Arraiolos são o ex-libris da vila e têm a sua origem certificada. Em Arraiolos, há que ver as artesãs trabalhar e conhecer o Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos para aqui conhecer a sua história anterior ao século XV e as caraterísticas que o tornam único.
O erro do mestre de obras
Anexa ao Convento das Servas, em pleno centro de Borba, a pequena capela barroca do Senhor Jesus dos Aflitos surpreende pela sua fachada em xadrez de mármore claro e escuro. Conta-se que tal originalidade terá tido origem num erro de um mestre de obras que danificou a fachada e assim tentou recuperar a sua credibilidade. O nome do mestre perdeu-se no tempo, mas três séculos depois ainda há quem vá a Borba ver a capela.
A linha defensiva do Guadiana e o deus Endovélico
Com Castela ali ao lado, o território do Alandroal deixa perceber a linha defensiva do Guadiana, com o castelo da vila sede de concelho que hoje parece nascer do casario, a fortificação de Juromenha e a praça forte de Terena. São blocos de pedra castanha que se destacam no ouro das searas e no branco das povoações.
A cidade branca do Alentejo
Envolta pelas suas duas linhas de muralhas, Estremoz é um dos mais fortes cartazes do Alentejo e merece visita demorada.
As bifanas de lamber o beiço
Há decisões políticas que determinam os destinos de vilas e cidades e outras há que as fazem nascer. É o caso de Vendas Novas que, quando D. João III instituiu a Posta Sul e mandou rasgar estradas pelo Alentejo em direção a Montemor, foi local escolhido para uma estalagem onde a real comitiva pudesse pernoitar quando ia à caça. A estalagem fez-se e a povoação cresceu à sua volta e muito mais tarde tornou-se célebre pelas bifanas de secreta receita.
O Palácio Ducal como ponto de partida
O Palácio Ducal de Vila Viçosa, antiga residência dos Duques de Bragança, é um dos ex-libris da “princesa do Alentejo”. O outro é o mármore e os dois estão intimamente ligados.
A vila medieval de Monsaraz
Em Monsaraz, as ruas de xisto parecem ter sido feitas para melhor fazer sobressair o casario caiado de branco. A vila medieval muralhada é um dédalo de ruelas estreitas
Agora só lá vai quem sabe
Já foi ponto de passagem obrigatório por ordem assinada por D. João I para quem viesse de Évora, Vila Viçosa ou Alandroal. Hoje, vai-se ao Redondo pelas suas gentes, as suas tradições e a paisagem em que a planície alentejana encosta à Serra D’Ossa.
No alto da colina o Património da Humanidade
Erigida numa pequena colina, Évora domina a planície alentejana. É aqui que os nossos corações se deixam arrebatar por uma cidade que representa a idade de ouro da arquitetura portuguesa após terramoto. É também por isso que é Património da Humanidade.
O lago que Mourão ganhou
Mourão foi um dos territórios que mais modificações sofreu com a barragem do Alqueva. A simpática vila alentejana já gozava de um clima de exceção na planície alentejana que o Guadiana lhe emprestava e que permitiu juntar as árvores de fruto às oliveiras. Agora tem o lago e todas as atividades que ele traz.