Os tapetes, o castelo e o convento

©Centro Interpretativo dos Tapetes de Arraiolos

Bordados em lã colorida sobre juta, algodão ou linho e de padrões simétricos, os Tapetes de Arraiolos são o ex-libris da vila e têm a sua origem certificada. Em Arraiolos, há que ver as artesãs trabalhar e conhecer o Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos para aqui conhecer a sua história anterior ao século XV e as caraterísticas que o tornam único.

Aqui fala-se Barranquenho

Barrancos

Adeu’, bila de Barrancu´, Na é de ti q’ê m’alêmbru, É de quê ehtá dentru d’ela… Terra de tradições arreigadas, em Barrancos fale-se barranquenho, o dialeto que lhe é próprio. No extremo oriental do distrito de Beja, a vila alentejana soube fazer do seu isolamento força e a cultura própria das suas gentes é uma das razões para lá se ir.

À Descoberta do Novo Mundo

©CM Belmonte

Na corte, a lealdade e bravura dos cabrais era lendária e por isso D. Afonso V nomeou Fernão Cabral Alcaide-Mor de Belmonte. Foi ele quem transformou o castelo em residência senhorial e aqui viveu o seu filho, Pedro Álvares Cabral.

A lezíria marca a paisagem

©André Luís

A lezíria marca a paisagem e o ritmo de Benavente, onde os campinos ainda orientam as manadas de touros, um município orgulhoso das suas tradições. Em terras de Benavente, há que percorrer a lezíria e falar com as suas gentes.

O erro do mestre de obras

Borba, Alentejo

Anexa ao Convento das Servas, em pleno centro de Borba, a pequena capela barroca do Senhor Jesus dos Aflitos surpreende pela sua fachada em xadrez de mármore claro e escuro. Conta-se que tal originalidade terá tido origem num erro de um mestre de obras que danificou a fachada e assim tentou recuperar a sua credibilidade. O nome do mestre perdeu-se no tempo, mas três séculos depois ainda há quem vá a Borba ver a capela.

O naturalismo e o romantismo das Caldas da Rainha

©Tiago Lima

O naturalismo e o romantismo andam de mãos dadas nas Caldas da Rainha, ou não fosse esta a terra escolhida por Bordalo Pinheiro para construir a sua fábrica de faiança. Mas os ideais do século XIX também estão bem patentes no Parque D. Carlos I.

Um mosaico de paisagens

©Sergei Gussev

Na foz do rio Minho, Caminha é um mosaico de paisagens. À montanha do interior do território junta-se o rio e o mar, com uma das mais badaladas praias do norte do país: Moledo.

O campo que lhe deu o nome

© Pedro

Aqui, o campo e as searas são a perder de vista e terá sido isso que deu o nome à terra: Campo Maior. De dois em dois anos tem uma das mais originais festas de Portugal, as Festas do Povo em que as ruas se cobrem de flores laboriosamente construídas durante meses por toda a população.

Capital do vinho

© Aires Almeida

As vinhas que se vêem por todo o concelho fazem do Cartaxo a capital do vinho ribatejano e as muitas quintas que por lá há prometem descanso e paz.

No planalto de Castro Daire

Castro Daire, Serra de Montemuro

Está-se no planalto da serra de Montemuro e aqui as paisagens são de cortar a respiração. Castro Daire convida a passeios por entre uma natureza de uma beleza telúrica, com descida até ao vale do Paiva que corre lá em baixo, emprestando o fresco das suas margens viçosas.