A Graciosa pode fazer-se a pé, sem pressas, que a paisagem da mais pequena das ilhas do grupo central dos Açores tem muito para ver. Dos moinhos de cúpula encarnada à furna do enxofre, do casario de Santa Cruz da Graciosa ao Paínho-das-Tempestades-de-Monteiro.
Do vulcão dos capelinhos às águas tónicas do gin do Peter

Sabemos a data exata do nascimento do mais novo pedaço do território nacional: 27 de setembro de 1957. Foi na madrugada deste dia que os vigias da baleia do Costado da Nau notaram águas ferventes no oceano e um cheiro nauseabundo. Era o Vulcão dos Capelinhos que assim nascia, mantendo-se ativo por 13 meses.
O Vale das Furnas
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O cheiro a enxofre que paira no ar não engana: esta é uma zona vulcânica ativa e um dos ex-libris da ilha de São Miguel e dos Açores. As Furnas, com as suas fumarolas, o lago, os jardins e, claro, o cozido.
O Caldeirão do Corvo
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Esta é a mais pequena de todas as ilhas dos Açores. Com apenas 6,2 quilómetros de comprimento por 3,9 de largura máxima, a ilha do Corvo é toda ela o vulcão que a formou e o seu caldeirão.
Nas casas negras de São Roque do Pico
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Em São Roque do Pico, como em todo o lado, os habitantes deitaram mão ao que a terra dá para erigir as suas moradas. Aqui a terra é de rocha vulcânica e, por isso, as casas eram negras e quase sempre debruadas a branco, num alto contraste feito para amaciar os olhos.