É aqui que o Guadiana abraça o mar, que Portugal se encontra com Espanha. Num dos vértices do retângulo que é Portugal, o Marquês de Pombal reconstruiu Vila Real de Santo António marcando indelevelmente a paisagem urbana do seu centro histórico. Os que lhe seguiram juntaram a cidade ao rio e ao mar, criando marginais e passeios públicos.
As Portas de Ródão
As Portas de Ródão são um dos mais conhecidos monumentos naturais portugueses. Aqui em Vila Velha de Ródão, o Tejo é estrangulado por entre dois penhascos de impactante efeito cénico. Olhe-se para eles com atenção a partir do miradouro, ou percorra-se de comboio a linha férrea que aqui segue o rio.
A prenda mais “baliosa” é o lenço de namorar
“O dinheiro pouco emporta / o que emporta é a verdade. / A prenda mais baliosa / é a prenda da amizade”. Num pequeno quadrado de linho branco, a jovem casadoira dá largas à imaginação, fazendo um lenço alegre e de cores garridas e sempre com uma quadra a acompanhar.
Na primeira linha de defesa
Na fronteira, Vimioso estava na primeira linha de defesa contra os exércitos invasores, muito antes de estes serem de Castela. Desses tempos, resta na vila a Atalaia de origem visigótica ou romana. Mais longe, temos Algoso e o seu castelo no alto do penhasco.
O porco bísaro e a arte do fumeiro
É pelo porco bísaro e pela arte do fumeiro que Vinhais ganhou a fama. Ali em Trás-os-Montes a gastronomia é rainha e ponto de partida para uma terra em que as tradições, a cultura e a natureza andam de mãos dadas.
Ir às termas a Vizela
Nas Caldas de Vizela, as águas são quentes e sulfúricas e já os romanos sabiam do seu valor terapêutico. A partir do século XIX, com a construção do balneário das termas, tornou-se num dos mais importantes pólos termais do país.
Ir a Vouzela à vitela de Lafões
A carne tem de ser das raças arouquesa ou mirandesa e os animais crescerem entre as serras da Gralheira e Caramulo, em pasto livre que os leva à procura do tojo, rosmaninho, carqueja e giesta.
Em Abrantes a água é protagonista
Seja na albufeira de Castelo do Bode ou no rio Tejo, a água é protagonista em terras de Abrantes, ou não se estivesse a falar de dois dos principais recursos hídricos do país. É por isso que independentemente da forma como o escolhermos fazer, deles temos de usufruir.
As nascentes do Alviela
Depois de um percurso subterrâneo de vários quilómetros, o rio Alviela chega à superfície naquela que é a mais importante nascente cársica do país. Mesmo ao pé das nascentes, a praia fluvial de Olhos de Água é um local aprazível por entre a vegetação tipicamente mediterrânica.
A serra de Montejunto
É “um só monte de pedra, ou uma só pedra antes que serra”. Montejunto, a serra de Montejunto, foi assim descrita no século XVI por Frei Luís de Sousa. A aparentemente monolítica serra também de terras de Alenquer esconde algares, grutas e lagoas residuais.