Belver e o Tejo

Belver, Gavião

Varanda do Tejo lhe chamam agora, mas foi para ser sentinela do rio que foi construído. O castelo de Belver olhou outrora para o rio desafiante e hoje apenas com ternura. Primeiro dos castelos que os Hospitalários construíram em território português, a fortificação e a sua relação com o Tejo é o traço mais marcante de Gavião.

O fluviário e muito mais

©Fluviário de Mora

Em Mora há o fluviário que foi distinguido, em 2008, como museu português do ano. Aqui, da nascente à foz, temos a fauna e flora dos rios portugueses, as lontras que fazem a alegria de todos e os répteis da Amazónia, com as suas cores vivas e traiçoeiras. Mas em Mora há muito mais para ver.

A diversidade do maior concelho do país

©Guy MOLL

Com os seus 1720 quilómetros quadrados, Odemira é o maior concelho do país no que à área diz respeito e paisagens várias. Da charneca litoral à planície e ao barrocal, de tudo um pouco se encontra neste território que desagua numa das mais bem preservadas costas europeias.

Aqui há Água Todo o Ano

©Les Meloures

Não é por acaso que por aqui há um lugar que se chama Água Todo o Ano. A travessia da ribeira caudalosa deu-lhe o nome e a vontade do homem de potenciar a natureza traçou-lhe o destino. Fala-se aqui de Ponte de Sor, da sua ribeira e do lago formado pela barragem de Montargil.

Museu dos Cristos de Sousel

Sousel, Alto Alentejo

Em Sousel, mandam os sabores da gastronomia alentejana, os olivais e a planície. Na transição do Alentejo mais a norte e o distrito de Évora, é terra de sobreiros, vinhedos e extensos campos agrícolas.

Ao ritmo dos chocalhos

©Junta Freguesia Alcáçovas

Em Alcáçovas visitemos o museu e as oficinas. Esta é a terra dos chocalhos que são Património Imaterial da Humanidade, dos Sim Sim e dos Pardalinho que há gerações mantêm viva a arte de modelar o metal e dar-lhe o tom correto.

A gruta do Escoural

Gruta do Escoural, Montemor o Novo

Na Herdade da Sala, a poucos quilómetros da vila de Santiago do Escoural, a gruta do Escoural é o único exemplo conhecido de gravuras e pinturas rupestres do Paleolítico Superior no nosso país e – por isso mesmo – local de visita obrigatória.

A Casa dos Patudos

©CM Alpiarça - Ricardo Vaz

A Casa dos Patudos é o ex-libris de Alpiarça. Da autoria de Raúl Lino, e a primeira de uma arquitetura que marcará escola em Portugal. Residência de José Relvas, a casa é hoje o Museu Municipal e alberga a coleção pessoal do político da 1ª República. Inserida no complexo, a Albufeira dos Patudos convida a momentos de lazer e à prática dos desportos náuticos.

Os tapetes, o castelo e o convento

©Centro Interpretativo dos Tapetes de Arraiolos

Bordados em lã colorida sobre juta, algodão ou linho e de padrões simétricos, os Tapetes de Arraiolos são o ex-libris da vila e têm a sua origem certificada. Em Arraiolos, há que ver as artesãs trabalhar e conhecer o Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos para aqui conhecer a sua história anterior ao século XV e as caraterísticas que o tornam único.

Aqui fala-se Barranquenho

Barrancos

Adeu’, bila de Barrancu´, Na é de ti q’ê m’alêmbru, É de quê ehtá dentru d’ela… Terra de tradições arreigadas, em Barrancos fale-se barranquenho, o dialeto que lhe é próprio. No extremo oriental do distrito de Beja, a vila alentejana soube fazer do seu isolamento força e a cultura própria das suas gentes é uma das razões para lá se ir.