As roncas que no Natal ecoam nas ruas de Elvas são moldadas pelas mãos de Luís Pedras, o oleiro que fez renascer uma tradição de sons quase perdidos.
Marcos Viana: quando a reciclagem é uma forma de arte

Numa praia galega, o areal abraça um bote abandonado pela força das ondas. “Passei a tarde toda a tirar madeira e levá-la para a carrinha”. Marcos Viana recicla o que o mar entrega e transforma-o em arte.
O xisto cor de terra de Gondramaz

Em Gondramaz esperariamos uma aldeia escura por ser de xisto, mas o pedra aqui tem uma tonalidade própria, cor de terra, que lhe empresta uma alma muito própria. Nas terras de Miranda do Corvo, na vertente ocidental da Serra da Lousã, Gondramaz é uma aldeia viva.
Berço do Bailinho da Madeira e do futebol

Quando os 22 sportsmen se dividiram em duas equipas e no Largo da Achada, depois de se cumprimentarem, deram início ao primeiro jogo de futebol que se realizou em Portugal, em 1875, estavam longe de imaginar que este jogo seria o mais importante desporto a nível mundial e que a sua maior estrela nasceria na Madeira.
A loiça de Porches

A alcachofra, o lírio, a flor da rosa e o bago silvestre são motivos tradicionais da loiça de Porches, em tons de azul, verde e rosa velho, que lhe trouxeram a fama.
A capital universal da Chanfana

Em Vila Nova de Poiares apreciemos o que os saberes ancestrais trouxeram até nós. Cunhada com a marca Capital Universal da Chanfana, esta chancela dá-nos a certeza da importância que a gastronomia representa como marca identitária. Mas há também arroz de bucho e o negalho para servir a uma mesa que será sempre farta.
O queijo e o artesanato de Nisa

Em Nisa, já se sabe, há que provar o seu famoso queijo e também os enchidos de Alpalhão, como amouse bouche para uma visita a um território onde o ondulado que vem do Tejo dá lugar à planície.
Em Peniche e na Berlenga

A península é escarpada e esta foi uma costa de muitos naufrágios. Em Peniche pensamos no mar, na sua história, nos pescadores e na sua gastronomia. Nesta que é a cidade mais ocidental da Europa continental há que percorrer as ruas do seu centro, visitar a fortaleza que hoje preserva a memória da resistência à ditadura e seguir até ao Cabo Carvoeiro e de lá avistar a Nau dos Corvos e, mais longe, as Berlengas.
Os figurados de Barcelos

Os figurados surgiam como formas de aproveitamento do forno e do material, como brinquedos ou auxiliares de sustento, mas rapidamente se tornaram símbolo maior destas terras e até do país.
Agora só lá vai quem sabe

Já foi ponto de passagem obrigatório por ordem assinada por D. João I para quem viesse de Évora, Vila Viçosa ou Alandroal. Hoje, vai-se ao Redondo pelas suas gentes, as suas tradições e a paisagem em que a planície alentejana encosta à Serra D’Ossa.