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A primeira cereja é em Resende

cereja de Resende

Se estivermos em março passeemos pelas encostas da serra de Montemuro pintalgadas de rosa pela flor da cerejeira. Se maio já tiver começado aproveitemos mesmo a apanha e participemos dela para depois o palato se regalar com a explosão de sabor que nos invade a boca ao trincarmos a polpa macia da cereja, que nestas terras colhe-se três semanas mais cedo.

Estamos em Resende, de onde sai um quarto da produção nacional de cereja, e que todos os anos honra o fruto em festa que no final de maio chama milhares ao Douro.

Se cá viermos noutras épocas, não daremos por perdido o tempo que a paisagem é bela e as pessoas acolhedoras. Podemos seguir pelo território guiados pelas palavras de Eça de Queiroz, bastando para tal pedir o roteiro, ou ficar pelas Caldas de Aregos, onde podemos juntar os tratamentos termais à diversão dos desportos náuticos no Douro.

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Jorge Montez: Nasceu e fez-se jornalista em Lisboa, mas quando o século ainda era outro decidiu mudar-se de armas e bagagens para Viana do Castelo. É repórter. Viveu três meses em Sarajevo quando os Balcãs estavam a aprender os primeiros passos da paz, ouviu o som mais íntimo da terra na erupção da Ilha do Fogo e passou cerca de um ano pelos caminhos do Oriente.
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