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Um concelho de gente acolhedora

Biblioteca municipal de Sátão

Olhamos à nossa volta e a paisagem natural corta-nos a respiração. Somos elevados à transcendência de ecossistemas que sobrevivem, adaptam-se e coexistem com o Homem, cuja interferência se adivinha, de forma subtil, aqui ou ali. Região historicamente ligada à religião, a sua arquitetura demonstra isso mesmo, num vasto património de igrejas e capelas, a que se aliam raízes fortes de uma arqueologia que se perde em tempos sem memória.

Marcado pela água límpida das suas três bacias hidrográficas, o concelho de Sátão apresenta-se com uma peculiar orografia inconstante, rendilhada a granito, que se vislumbra em miradouros abertos sob horizontes de rara beleza.

Continuamos o périplo e saboreamos uma gastronomia autêntica, entre míscaros e enchidos, o pão tradicional e a broa de milho e centeio, petiscos regados pelos néctares do Dão.

Acreditamos que é nestes pequenos grandes pormenores que reside a alegria das gentes acolhedoras e hospitaleiras de Sátão.

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Ângela Amorim: Gosta de pessoas, de as ouvir e de contar as suas histórias, e por isso se tornou jornalista. Fez toda a sua vida profissional em terras de Entre Douro e Vouga por opção, porque não é apenas nos grandes palcos que se conhecem grandes protagonistas e em todo o lado há histórias que merecem ser contadas. Jornalista, chefe de redação e diretora de vários meios de comunicação social regionais ou dirigidos às comunidades portuguesas.
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