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Receita de sopa de beldroegas – Redondo

sopa de beldroegas

A sopa de beldroegas é um típico prato alentejano bastante saboroso e muito simples de fazer. Mas, claro está, tem truques, como todos os pratos. Antónia Silva, cozinheira do Taverna do Trovador, em Redondo, ensinou-nos a fazer a sopa.




Considerada uma erva-daninha, a beldroega é consumida fundamentalmente no Alentejo e é também aqui que alcança o seu expoente máximo em termos gastronómicos. A sopa de beldroegas é rápida e fácil de fazer.

Antónia Silva: “É fácil e muito saborosa!”

Ingredientes

Um molho de beldroegas
4 queijos de cabra meia-cura
3 cabeças de alho
1 folha de louro
6 batatas
2 colheres de chá de pimentão doce
Sal qb
Azeite

Preparação

Antes de mais nada, as beldroegas devem ser fervidas para retirar a acidez que lhe é própria. Após levarem um apertão, escorrem-se e ficam prontas para serem o ingrediente base da sopa de beldroegas.

As batatas são descascadas e cortadas em cubos não muito grandes, para que depois possam caber na colher.

As cabeças de alho são lavadas e é-lhes retiradas a pele exterior, mas mantêm-se inteiras.

Os queijos (que devem ainda ter uma tonalidade branca) são cortados em quatro e colocados em água por breves momentos para retirar o excesso de sal.

Quando estiver tudo preparado, coloca-se azeite num tacho até cobrir o fundo e colocam-se todos os ingredientes: as beldroegas, as batatas, os alhos e os queijos, polvilhando-se de seguida com o pimentão doce (que tem a única função de dar um bocado de cor à sopa de beldroegas) e sal qb.

De seguida, cobre-se com água e leva-se ao lume. Quando a água estiver a ferver, o prato deverá demorar cerca de 15 minutos a ficar pronto, dependendo da força do calor. Quando as batatas estiverem cozidas, a sopa de beldroegas está pronta.

Serve-se em pratos de sopa com pão (alentejano de preferência), come-se e – se se for emotivo – chora-se por mais.Antónia Silva preparou-nos este petisco no Taverna do Trovador. Neste estabelecimento que abriu em 2017 retoma-se a tradição das tabernas alentejanas. Há boa comida e petiscos vários num ambiente descontraído. Ao fim do dia ou pela noite dentro, é ainda provável que se oiça o cante. É que António José, o proprietário, é um dos Trovadores de Redondo e por isso o nome assenta que nem uma luva a esta taberna.

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Jorge Montez (texto) Miguel Montez (imagem): Jorge Montez nasceu e fez-se jornalista em Lisboa, mas quando o século ainda era outro decidiu mudar-se de armas e bagagens para Viana do Castelo. É repórter. Viveu três meses em Sarajevo quando os Balcãs estavam a aprender os primeiros passos da paz, ouviu o som mais íntimo da terra na erupção da Ilha do Fogo e passou cerca de um ano pelos caminhos do Oriente.
Miguel Montez - Mesmo quando não está com a máquina pensa nas cores e nos enquadramentos. A fotografia é paixão e vai ser profissão. É curioso por natureza. Gosta de conhecer locais e pessoas e delicia-se quando descobre sabores novos. Este é um projeto à sua medida. Já foi voluntário no estrangeiro e tocou em festivais de música.

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