Apesar dos 30 quilómetros que os separam, em dias límpidos se vê do Castelo de São Jorge, em Lisboa, a fortificação de Palmela. Entre os dois está apenas o Tejo e a planície. Por isso é que nos tempos da reconquista cristã quando a sul se acendiam fogueiras e das ameias lisboetas se gritava “já se vê Palmela!” as hostes se punham a caminho.
A inversa é verdadeira e do castelo de Palmela também se vê Lisboa, bem como parte do estuário do Sado e uma das vertentes da Serra da Arrábida. E pode-se – deve-se – olhar também para dentro do castelo e apreciar o antigo convento que é hoje pousada, a Igreja de Santiago e as ruínas do templo de Santa Maria. E ainda agora chegámos a Palmela.