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A Ilha dos Amores e as aldeias de xisto

Ilha dos Amores, Castelo de Paiva

Ali, onde o rio Paiva finalmente se junta às águas do Douro está a Ilha dos Amores. Em Castelo de Paiva, os rios são incontornáveis. Além dos dois já aqui falados, temos o Arda e o Sardoura. Todos juntos, emprestam à paisagem uma beleza que deve ser usufruída.

Da Ilha dos Amores, que verdadeiramente se chama do Castelo, parta-se pelo percurso pedestre de pequena rota, num percurso circular que nos leva pelos caminhos rurais de Fornos até à aldeia do Castelo com o seu casario do século XIX, a igreja de São Pelágio e a capela de Santo António.

Entre-se na vila e aprecie-se o passar da história na sua arquitetura, siga-se até uma das aldeias de xisto de Midões ou Gondarém e suba-se ao monte de São Domingos para abarcar todo o mundo à nossa volta.

Em Castelo de Paiva, visite-se o seu centro histórico, com os Paços do Concelho, a Igreja Matriz, o pelourinho e o antigo edifício da cadeia onde, no primeiro andar, está instalado o Centro de Interpretação da Cultura Local.

Já em Midões ou Gondarém é o xisto que manda no casario e o Douro que se impõe numa paisagem deslumbrante onde pontuam as vinhas de enforcado.

 

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Jorge Montez: Nasceu e fez-se jornalista em Lisboa, mas quando o século ainda era outro decidiu mudar-se de armas e bagagens para Viana do Castelo. É repórter. Viveu três meses em Sarajevo quando os Balcãs estavam a aprender os primeiros passos da paz, ouviu o som mais íntimo da terra na erupção da Ilha do Fogo e passou cerca de um ano pelos caminhos do Oriente.
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