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World Press Photo em exposição na Maia

World Press Photo

As fotografias premiadas na edição deste ano do World Press Photo estão em exposição no Fórum da Maia até 22 de novembro. É o melhor do fotojornalismo para ver e refletir.

O Fórum da Maia recebe pelo décimo nono ano consecutivo a exposição do World Press Photo. Na mostra, podemos ver todas as fotografias premiadas na edição deste ano do mais importante prémio de fotojornalismo do mundo.

O concurso World Press Photo é a principal competição do mundo para fotógrafos de imprensa, fotojornalistas e fotógrafos documentais, a nível profissional, e estabelece os padrões da profissão. O concurso deste ano atraiu 4.738 fotógrafos de 129 países. No total, foram apresentadas a concurso 78.801 imagens. As fotografias premiadas são apresentadas numa exposição que passa por mais de 100 cidades em mais de 45 países.

O ano passado mais de 9 mil viram a exposição no Fórum da Maia

A Fotografia do Ano é da autoria de John Moore, intitula-se “Menina a chorar na fronteira” e retrata uma criança hondurenha, Yanela Sanchez, a chorar quando ela e a sua mãe, Sandra Sanchez, são levadas em custódia por oficiais da fronteira dos EUA, em McAllen, Texas.

Um fotógrafo português, Mário Cruz, recebeu o 3º Prémio na categoria de Ambiente, com uma fotografia intitulada “Vivendo entre o que ficou para trás”, que retrata uma criança que coleta material reciclável num colchão cercado por lixo a flutuar no rio Pasig, em Manila, nas Filipinas. Este fotógrafo também já havia visto o seu trabalho premiado numa edição anterior da World Press Photo.

A World Press Photo realiza-se na Maia há 19 anos e é já um acontecimento de grande relevância na região Norte, sendo aguardado com enorme expectativa pelos milhares de pessoas que habitualmente visitam a exposição. Todos os anos a exposição recebe grande número de visitantes, incluindo visitas de estudo organizadas por instituições de ensino. O ano passado visitaram a exposição na Maia cerca de 9.000 pessoas.

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Jorge Montez: Nasceu e fez-se jornalista em Lisboa, mas quando o século ainda era outro decidiu mudar-se de armas e bagagens para Viana do Castelo. É repórter. Viveu três meses em Sarajevo quando os Balcãs estavam a aprender os primeiros passos da paz, ouviu o som mais íntimo da terra na erupção da Ilha do Fogo e passou cerca de um ano pelos caminhos do Oriente.
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