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Receita de Bacalhau à Bela Ria

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O Bela Ria é um pequeno restaurante de Ílhavo, na Gafanha de Aquém, especializado em bacalhau e seus derivados. Esta é a receita do Bacalhau à Bela Ria, um prato muito saboroso e equilibrado e de muito fácil confeção.




O Bacalhau à Bela Ria é um prato que vive fundamentalmente do molho simples e colorido à base de tomate, pimento e cebola, com um toque secreto que Jorge Pinhão, o proprietário e cozinheiro da cada revela. “Este é um prato que qualquer um pode fazer em casa e que é muito saboroso”.

Vamos então à receita:

Ingredientes:

Restaurante Bela Ria

Lombo de bacalhau demolhado
1 cebola cortada às meias luas
1 dente de alho picado
Tiras de pimento vermelho, verde e amarelo
1 tomate maduro
Polpa de tomate
Azeite
Cubos de bacon
2 batatas médias cortadas às rodelas
Farinha
1 ovo batido
sumo de 1/2 limão
sal e pimenta q.b.

Preparação

Cozem-se as batatas e reserva-se.

Passa-se o bacalhau por farinha e ovo e faz-se uma fritura ligeira em óleo bem quente. Reserva-se

Num tacho, coloca-se um fio de azeite e todos os ingredientes do molho (tomate, polpa de tomate, cebola e tiras de pimentos), menos o bacon. Vai a cozinhar em lume brando e depois de ferver durante 5 minutos juntam-se os cubos de bacon.

Deixa-se refugar até a cebola ficar translúcida e acrescenta-se sumo de 1/2 limão.

Num tabuleiro onde o prato será servido, coloca-se primeiro um bocado do molho e em seguida faz-se uma cama com as batatas cozidas. Põe-se o bacalhau por cima e rega-se com a totalidade do molho.

Leva-se ao forno a 200 graus durante cinco minutos e está pronto a servir.

O Bacalhau à Bela Ria é um prato muito saboroso e equilibrado, acompanhando bem com um tinto da Bairrada, por estarmos nesta região. O restaurante Bela Ria é pequeno e onde o importante é a comida. Com entrada por um pequeno café, tem duas salas de refeições. Aquela onde comemos o bacalhau, mas também os samos e as línguas, é agradável mas popular. Está é uma experiência que recomendamos. O Bela Ria fecha aos domingos para descanso.

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Jorge Montez: Nasceu e fez-se jornalista em Lisboa, mas quando o século ainda era outro decidiu mudar-se de armas e bagagens para Viana do Castelo. É repórter. Viveu três meses em Sarajevo quando os Balcãs estavam a aprender os primeiros passos da paz, ouviu o som mais íntimo da terra na erupção da Ilha do Fogo e passou cerca de um ano pelos caminhos do Oriente.
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