Portugal de Lés a Lés

 

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Aqui fala-se Barranquenho

Castelo de Noudar, Barrancos

Adeu’, bila de Barrancu´, Na é de ti q’ê m’alêmbru, É de quê ehtá dentru d’ela… Terra de tradições arreigadas, em Barrancos fale-se barranquenho, o dialeto que lhe é próprio. No extremo oriental do distrito de Beja, a vila alentejana soube fazer do seu isolamento força e a cultura própria das suas gentes é uma das razões para lá se ir.

Outra é o Castelo de Noudar, local mágico, sobranceiro ao território que aqui é acidentado e onde no vale serpenteiam as ribeiras da Múrtega e da Ardila, com o Parque Noudar mesmo ali ao lado. Vá-se também pela gastronomia, pelo presunto, com Denominação de Origem Protegida, é o seu ex-libris, mas – em sendo tempo – há que provar os espargos ou os cogumelos revoltos com ovos e os muitos enchidos que se devem comer assados.

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Jorge Montez: Nasceu e fez-se jornalista em Lisboa, mas quando o século ainda era outro decidiu mudar-se de armas e bagagens para Viana do Castelo. É repórter. Viveu três meses em Sarajevo quando os Balcãs estavam a aprender os primeiros passos da paz, ouviu o som mais íntimo da terra na erupção da Ilha do Fogo e passou cerca de um ano pelos caminhos do Oriente.
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