Que nome tão bem escolhido: Graciosa!

© José Luís Ávila Silveira/Pedro Noronha e Costa

A Graciosa pode fazer-se a pé, sem pressas, que a paisagem da mais pequena das ilhas do grupo central dos Açores tem muito para ver. Dos moinhos de cúpula encarnada à furna do enxofre, do casario de Santa Cruz da Graciosa ao Paínho-das-Tempestades-de-Monteiro.

Do vulcão dos capelinhos às águas tónicas do gin do Peter

©José Luís Ávila Silveira/Pedro Noronha e Costa

Sabemos a data exata do nascimento do mais novo pedaço do território nacional: 27 de setembro de 1957. Foi na madrugada deste dia que os vigias da baleia do Costado da Nau notaram águas ferventes no oceano e um cheiro nauseabundo. Era o Vulcão dos Capelinhos que assim nascia, mantendo-se ativo por 13 meses.

O Vale das Furnas

©José Luís Ávila Silveira/Pedro Noronha e Costa

O cheiro a enxofre que paira no ar não engana: esta é uma zona vulcânica ativa e um dos ex-libris da ilha de São Miguel e dos Açores. As Furnas, com as suas fumarolas, o lago, os jardins e, claro, o cozido.

O Caldeirão do Corvo

ilha do Corvo

Esta é a mais pequena de todas as ilhas dos Açores. Com apenas 6,2 quilómetros de comprimento por 3,9 de largura máxima, a ilha do Corvo é toda ela o vulcão que a formou e o seu caldeirão.

Nas casas negras de São Roque do Pico

São Roque do Pico

Em São Roque do Pico, como em todo o lado, os habitantes deitaram mão ao que a terra dá para erigir as suas moradas. Aqui a terra é de rocha vulcânica e, por isso, as casas eram negras e quase sempre debruadas a branco, num alto contraste feito para amaciar os olhos.