Preservar a memória

Ainda não há tantos anos como isso, o Barreiro era o mais importante centro industrial do país, com o seu complexo industrial a marcar a paisagem da margem esquerda do Tejo. Os tempos são outros, mas a memória dessa época é preservada pelas gentes que têm orgulho da sua raiz operária.

Na Quimiparque é hoje possível conhecer os tempos em que no Barreiro funcionava um dos maiores complexos químico-industriais da Europa, em meados do século passado. O Museu Industrial da Baía do Tejo funciona na antiga central diesel e pode ser um ponto de partida para uma viagem ao passado.

Tal viagem tem de passar obrigatoriamente pela Casa Museu Alfredo da Silva, um edifício do início do século 20 que recorda o fundador da Companhia União Fabril (CUF) que aqui ficava sempre que atravessava o Tejo.

No Espaço Memória que nasceu em 2014 no Parque Empresarial do Barreiro, não é apenas da industrialização que se fala. Aqui, a coleção abrange todo o passado, desde os achados arqueológicos no concelho às artes e saberes do povo. Este é um local de visita obrigatória para quem quiser conhecer o passado do Barreiro.

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