Cartuxa a copo e petiscos alentejanos na nova Enoteca

Vinhos Cartuxa a copo no centro de Évora

Agora já podem provar os vinhos da Adega da Cartuxa a copo. A Fundação Eugénio de Almeida abriu a Enoteca Cartuxa no centro histórico de Évora, entre a Sé Catedral e o Templo Romano, erroneamente chamado de Diana durante muito tempo. Ali dá-se primazia aos vinhos, mas harmonizados com a gastronomia alentejana, com uma carta desenhada pelo Chef Vítor Sobral.

Na Adega de Cantanhede reina o espumante

©Adega Cooperativa de Cantanhede

Fundada há 62 anos por 100 agricultores, a Adega de Cantanhede tem hoje 700 associados ativos e é o principal produtor da região demarcada da Bairrada, com a marca Marquês de Marialva. A maior aposta é na produção de espumantes, cujas caves são a grande atração do enoturismo desta adega cooperativa.

Ervideira ou a arte de bem receber

Vinhos Ervideira

A meio caminho entre Évora e Reguengos de Monsaraz encontramos uma das seculares empresas vitivinícolas nacionais. A Ervideira, que produz vinho desde 1880, aposta no enoturismo, na adega e nas WineShops que tem nas duas cidades, o que lhe valeu, já pela segunda vez, a distinção de Excelência do TripAdvisor.

Os vinhos, o Marquês e as lendas da Quinta do Gradil

Quinta do Gradil, Cadaval

A Quinta do Gradil é uma das mais antigas herdades do Cadaval e da Região Vitivinícola de Lisboa, onde se destacam o belo palacete e a capela. Nos idos de 1760 comprou o Marquês de Pombal a quinta, situada entre a serra de Montejunto e o mar, a cerca de 50 km de Lisboa, que já tinha cultivo de vinha. No final dos anos 90, já deste século, a propriedade passou para as mãos de Luís Vieira, neto e filho de comerciantes de vinho, e hoje “é o ex-libris do grupo Parras e a nossa marca de ‘charme’”, diz.

Saloios mas… republicanos

©Paulo Juntas

A primeira referência conhecida aos saloios é num documento de 1170, assinado por D. Afonso Henriques, no qual concede certos privilégios e regalias aos mouros forros dos arrabaldes de Lisboa, apelidando-os de sallayos. Loures é um dos principais concelhos desta região saloia (a norte de Lisboa) e tinha essencialmente gentes da terra, que cultivavam hortícolas que alimentavam a capital. As mulheres também trabalhavam para os senhores de Lisboa – como criadas de servir ou prestando outros serviços, como as lavadeiras de Caneças.

Bucelas: onde o Arinto é rei

A vila de Bucelas, a 25 km a norte de Lisboa, no concelho de Loures, é o centro de centenária região demarcada de vinhos – a única nacional só para brancos. São vinhos elaborados com a casta Arinto, com origem já provada nesta região, daí o registo como ‘Capital do Arinto’ efetuado em 2010. O microclima da região e os solos do vale do rio Trancão conferem caraterísticas específicas a esta variedade de uva, que tem aqui a sua expressão máxima, produzindo vinhos de cor citrina, sabor e aroma frutados, uma elevada mineralidade e acidez, que lhes dá grande potencial de envelhecimento.

Terra de mosteiro e marmelada

Mosteiro mandado construir por D. Dinis

Odivelas é hoje um concelho fortemente urbano às portas da capital mas a sua ocupação tem vestígios megalíticos, romanos e árabes, com destaque para a anta de Pedras Grandes, o dólmen das Batalhas ou o Castro da Amoreira.